Supere o Luto e Continue a viver!
A perda de um ente querido, uma pessoa ou um animal de estimação pode ser um momento muito devastador, que pode causar traumas e consequências terríveis. Quem já perdeu alguém especial, sabe que o coração dói como se realmente uma parte de si tivesse sido arrancada.
O luto, apesar de muito doloroso, é importante e faz parte do processo de entendimento e aceitação para quem ficou. Não existe, no entanto, um tempo certo para que o luto dure e não há nada de errado com isso. Mas, em alguns casos, o luto pode se tornar preocupante, quando começa a causar consequências emocionais como isolamento, ansiedade, estresse, depressão, raiva, ocupação excessiva, culpa, entre outros. E nesse caso, é preciso procurar ajuda.
A psiquiatra suíça Elisabeth Kubler-Ross classificou o luto em 5 fases. Isso não quer dizer que todas as pessoas passam por todas as fases, e nem que todos passem pelas fases nessa seqüência, mas pode ajudar o terapeuta a entender em que momento o seu cliente está e ajudá-lo a passar por isso de uma forma mais saudável e menos sofrida. As cinco fases são:
1) Negação: o indivíduo tenta fugir da realidade, evitando o assunto e agindo como se a perda não tivesse acontecido.
2) Raiva: a pessoa se revolta e se sente injustiçada por ter perdido alguém.
3) Barganha: começam a negociação e as promessas. Por exemplo, promessa a Deus ou de se tornar uma pessoa melhor.
4) Depressão: caracterizada pela tristeza, isolamento e perda da vontade de viver.
5) Aceitação: o indivíduo consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto pra enfrentar a perda.
É importante entender que, os primeiros meses são realmente difíceis e, ainda não há necessidade de procurar ajuda. Permita passar pelo tempo de assimilação, acostumar-se à nova rotina pós morte e entender o afastamento.
Se isso não acontecer naturalmente ou se demorar muito para acontecer e a pessoa ficar estagnada em alguma fase, é importante começar a buscar um profissional que possa auxiliar no processo.
O trabalho do hipnoterapeuta é identificar como o cliente está enfrentando o processo, se está preso à alguma fase e conduzi-lo para a fase da aceitação e retomada da própria vida.
O tratamento pode envolver: no caso de uma morte traumática, ressignificar o momento da perda, acalmando os sentimentos; permitir uma despedida para os que estão sentindo falta de um fechamento de ciclo; trabalhar o perdão, perdoar ou ser perdoado pode trazer um grande alívio para a alma; eliminar algum sentimento de culpa e; finalmente, ajudar o cliente a organizar uma nova rotina sem o ente querido.
A morte faz parte da vida e é preciso aprender a experienciar o luto de forma saudável, elaborar a perda e se reconstruir para continuar a viver!
Experimente a Hipnoterapia!
Hipnoterapeuta Juliana Carreira Bonfá