Hipnose, um processo ativo que depende de mim
Um dos maiores mitos da Hipnose é o fato de muitas pessoas acharem que a Hipnose é um processo de sono, no qual o indivíduo perde o controle de suas ações e é dominado pelo hipnoterapeuta.
Isso se deve ao fato do próprio nome da Hipnose, dado pelo medico britânico James Braid. A palavra “hipnose” vem do grego HIPNOS = SONO e do latim OSIS = AÇÃO. Ele nomeou “Hipnose” porque pensava se tratar de uma espécie de sono induzido. Quando o equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado e, portanto, permaneceu assim.
No entanto, a Hipnose é um Processo Ativo, no qual o indivíduo tem total participação. Desde o primeiro momento, a pessoa só entra em transe se ela ativamente se permite entrar em transe. Não se trata de uma briga de mentes. Se não quiser, a pessoa não será hipnotizada.
Passando pelo processo inicial, uma vez que o indivíduo aceitou e se permitiu entrar em transe, todo a terapia exige o comprometimento dele em seguir as instruções do Hipnoterapeuta. E mais do que isso, estar disposto a olhar para dentro de si, ver o que é importante e abrir mãos dos sentimentos que podem estar prejudicando de alguma forma.
Sendo assim, e entendendo que a pessoa não está dormindo, mas está ativamente participando do processo, para que o tratamento seja eficiente e o indivíduo tenha resultado, ele precisa estar disposto a colocar em prática as mudanças necessárias.
Tomando como exemplo alguém que quer melhorar a performance nos estudos. Uma vez que as travas emocionais foram desfeitas, novos padrões de pensamento foram desenvolvidos, o indivíduo precisa se comprometer a se dedicar a algumas horas de estudo. O conhecimento não virá por milagre. A pessoa é o seu próprio agente transformador.
O mesmo podemos dizer de alguém que quer emagrecer. Ora, se as causas que o levam a burlar o processo de perda de peso foram conhecidas durante o processo hipnótico; se os traumas foram ressignificados ou os sentimentos foram dessensibilizados; se a pessoa compreende os ganhos secundários que poderiam prejudicar; com ou sem balão gástrico instalado, a partir daqui entra o esforço consciente da pessoa em mudar seus hábitos, melhorando a alimentação e praticando atividade física.
Dessa forma, entendemos que a Hipnoterapia é uma excelente aliada para o tratamento de inúmeros transtornos porque realmente é capaz de ajudar a pessoa a enxergar e eliminar todas as suas possíveis limitações. Mas o agente transformador continua sendo a própria pessoa.
Como diria o filósofo de negócios Jim Rohn “Para as coisas mudarem, eu preciso mudar”.
Experimente a Hipnoterapia!
Hipnoterapeuta Juliana Carreira Bonfá